Um dia “esquecível”

Hoje levei Eros para tomar sua primeira vacina.

Vacina essa que já vem sendo protelada há um mês por conta dos espirros, antibióticos e afins.

Daí que o levei hoje na Pet que tem perto de casa – onde compro as coisas e onde os funcionários (um casal) AMAM bichos e tratam bem todo mundo – e a veterinária, que iria aplicar a injeção, pediu pra olhar o meu bebê mais atentamente antes de dar a vacina.

Antes de qualquer coisa eu já saí falando que ele ia em outra veterinária que diagnosticou Herpes Vírus Felino nele e que mandou eu dar amoxicilina e….

– Como ela diagnosticou isso? Ela fez algum exame nele?

– Não. Ela olhou, viu o quanto ele espirrava e, como ela tem muitos gatos….

– Que absurdo!!! Como é que uma médica veterinária diagnostica uma doença tão séria assim pra um filhote sem fazer sequer um exame!!!! Tudo errado!

Eu, olhos arregalados, muda.

– Primeira coisa que a amoxicilina não é pra ser dada pura… Além disso, ele está com pelo ralo demais em alguns locais e com uma barriga muito grande pra quem tomou vermífugo…  Vou passar um sabonete específico pra ele e mais uma dose de vermífugo, ok? O quê? Você faz nebulização nele com Transpulmin???? É forte demais! Ele é um bebê! Pelo amor de Deus…. Vamos fazer um exame de sangue nele agora!

E aí, toda fofa, pegou meu bebê, que estava quietinho em seu colo, abraçou, fez carinho e começou a conversar…

– Olha, a titia vai dar uma espetadinha. Vai incomodar, mas vai ser pro seu bem, tá?

E perguntou se eu poderia ajudar a segurá-lo para que ela coletasse o sangue, ou se ficaria nervosa, o que é normal, segundo ela.

– Ai, eu não consigo não….

E chamou um dos rapazes que dão banho nos bichinhos.
Eles seguraram o Eros pelo pescoço, que nem se pega em gato, pela pele do pescoço em cima e ela tentou achar a veia dele.

Nada.

E ele sofrendo, ali, imóvel… Ela procurando com o algodão e deu uma espetada.

Nada…

Saiu um pouco de sangue, mas não o suficiente…

Depois de mais uma tentativa – eu já quase chorando, desesperada vendo aquele sofrimento dele – ela disse:

– Chega, chega…. Vem cá….. Você é muito pequeno pra sofrer um estresse desses… Calma…. Calma…

O coração dele disparado. Ele tremendo horrores…
Ai, que sofrimento….

Peguei ele no colo… Como ele tremia…

Ela passou uma receita enorme, com os remédios corretos para esse tratamento da rinotraqueíte que ele tem e pediu para que eu voltasse lá com ele no dia 2/03.

Cheguei em casa com ele, fiz muuuuuuuuuito carinho, dei pastinha pra ele e aí ele se acalmou.

A sorte é que hoje ‘the cleaning lady is in tha houz’ e ele não fica sozinho o dia todo.

Nossa. Tudo isso por um bichinho. Se fosse um filho eu teria infartado….

Se bem que ele é meu filho, né? Hehehehehe

Sobre Dri

Carioca, tricolor, passou dos 40 - mas ninguém diz..... rs. Jornalista e Produtora. Apaixonada pelo que faz. Sempre. E falante. Muito. Aqui ela é "escrevente". E espera divertir quem passar por aqui. Bem vindo. =)
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3 respostas para Um dia “esquecível”

  1. Carol disse:

    Nossos bichinhos são nossos filhinhos…

  2. Brubs disse:

    Cara… Gatinhos sao as coisinhas mais fofas… Tadinho!

  3. tatiana Quaranta disse:

    Legal seu blog, tb adotei uma gatinha ha mais ou menos 1 mês. Tô apaixonada por ela!

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